domingo, 21 de novembro de 2010

Jeep Javali

CBT - Javali - Ficha Técnica

Motor - 3 cilindros Turbo Diesel ou 4 cilindros Diesel

Tração - Traseira com opção 4x4 e 4x4 reduzida com roda livre

Comprimento - 3495mm

Entre-eixos - 2103mm

Peso - 1650Kg

Capacidade de Carga - 750Kg

Cambio - 4 marchas, caixa de transferência de 2 velocidades (redução de 2,2:1)

Pneus - 7.00x16 e 7.50x16

O CBT Javali foi um veiculo 100% nacional, a CBT era fabricante de tratores, e resolveu criar um utilitário Jipe 4x4 que fosse forte, agil e brasileiro.

Os motores, bombas injetoras, pedais, caixa de marchas e transferência, carrocerias e outras peças, eram fabricados pela própria CBT com especificações de tratores, o que a levou a falência.

Mas o Javali não era duravel ou forte, ele tinha muitos problemas como barulho, fumaça, peças sobressalentes e assistência técnica, e foi produzido somente por 4 anos.

O modelo era fornecido com duas opções de motorização, um 3 cilindros trubo diesel, de baixo desempenho, porém com muito toruqe em baixa rotação, tipico de tratores, e o outro era um 4 cilindros sem turbo e raro de ser encontrado.

O melhor do Javali era a carroceria, o eixo dianteiro Dana com munhão bola, e os freios dianteiros a disco. Algumas unidades do Jipe Javali foram vendidas ao Exército Brasileiro.
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domingo, 7 de novembro de 2010

COMO FUNCIONA - DIFERENCIAL





O DIFERENCIAL 
 
O objetivo deste artigo é somente demonstrar o principio de funcionamento do diferencial
Maiores esclarecimentos serão encontrados em revistas - livros especializados -  ou catálogos de produtos automotivos.
Luiz Netto





 
Quando um veículo anda em linha reta as suas rodas percorrem um mesmo  caminho e portanto o número de giros para as rodas de mesmo diâmetro é igual. No entanto quando o veículo faz uma curva as rodas não fazem o mesmo percurso. Há uma circunferência menor a ser percorrida e outra maior. Analisemos  um veículo com tração traseira. Vemos que foi preciso encontrar uma maneira de transferir a força do motor para os semi-eixos de cada roda, considerando o fato de terem essas rodas trajetórias diferentes. Essa invenção que foi chamada diferencial que quando se se entende o seu funcionamento percebe-se que é algo realmente simples, genial, admirável. Esta invenção é atribuida ao francês Onesiforo Pecqueur (Chefe de Oficina no Conservatório de Artes e Ofícios de Paris) em 1827. Vamos antes de tudo analisar matematicamente as relações entre as circunferências percorridas pelas rodas do veículo.



 
Relação entre os espaços percorridos





Você pode verificar fácilmente que:

Isto significa que enquanto a Roda que tem um percurso menor, girando sobre a circunferência de Diâmetro igual a 1 metro, e tendo percorrido 1 metro,  a Roda que anda sobre um percurso maior sobre uma circunferência de diâmetro 3 metros, percorreu 3 metros.
O Funcionamento






  O motor ao girar transmite seu movimento através do cambio para o eixo de transmissão. Este faz girar a coroa. Observe que a coroa não está diretamente ligada aos semi-eixos. Solidários à coroa estão os satélites que transmitem então os movimentos aos semi-eixos. Então quando o carro está trafegando em linha reta as rodas tem a mesma rotação e repare que os satélites estão parados. Eles não estão girando sobre seus eixos. Estão transmitindo o movimento circular da coroa aos semi-eixos. Se o veículo não fizesse curvas o eixo de transmissão e a coroa dariam conta do recado.
Quando o veículo inicia uma curva então os satélites passam a girar, fazendo com que as rodas interna e externa girem em velocidades diferentes para compensar a diferença entre o raio que a roda interna percorre em relação ao raio que a roda externa percorre. Se o motor estiver em funcionamento e somente uma das rodas estiver apoiada ao chão, esta não se movimentará, e a outra será acelerada.
Se então a roda que está suspensa for "segurada", perceber-se-á que a roda apoiada ao chão ganhará tração. Quando uma das rodas perde contato com o chão a aceleração brusca da roda que perdeu o contato com o chão irá colocar o sistema blocante em funcionamento transferindo a tração para a roda oposta.
Se a velocidade do veículo permanecer constante (100%) em curvas e a velocidade da roda interna cair para 90%, a roda externa terá sua velocidade elevada para 110%. Se a velocidade for nula (roda parada), a outra rodará a 200%.
O diferencial é fator de equilíbrio, repartindo o esforço de giro entre as duas rodas igualmente, isto acarreta um incoveniente: quando, por qualquer motivo, uma roda motriz perde aderência, a potência desenvolvida é transferida  sobre essa roda, aumentando sua rotação. Esta repartição em partes iguais faz com que uma das rodas gire em falso e a outra (com aderência, mas sem força) não possua torque suficiente para deslocar todo o peso do veículo. É necessário então a  aplicação de dispositivos autoblocantes.
O autoblocante é um limitador da atividade do diferencial. Quando uma roda gira em falso, ainda que momentaneamente, haja uma transmissão integral de força para a roda oposta, dobrando sua rotação e absorvendo todo o torque (o torque se concentra na roda que teve sua aderência ao solo reduzida ou eliminada), enquanto a oposta está destracionada, gera uma situação inconveniente em uma curva, por exemplo. A incorporação do autoblocante ao diferencial convencional evita a perda da tração. O mais conhecido e aplicado, por sua eficácia e baixa manutenção, é o de discos de atrito.






Vídeo - Off road

Novo blog - Inauguração do blog


Aqui vou comentar sobre meu trabalho, pelo qual tenho paixão.
Sou uma profissional do segmento de auto peças, especializada em componentes para transmissões automotivas , na linha de peças para cambio, diferencial, cardan, tomada de força, bomba hidruálica.... para caminhões e caminhonetes.
Neste blog você poderá encontrar dicas de manutenção, artigos técnicos, montagem....... além de novidades sobre o mercado de transmissões.
Espero que  gostem e comentem.