domingo, 3 de maio de 2015
Ingo Hoffman explica o aditivo para motor Molykote A-2
Os produtos Molykote são excelentes, veja o vídeo.
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ANÉIS SINCRONIZADORES
A importância de manutenção dos anéis sincronizadores fonte: o mecanico
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Responsáveis por sincronizar as engrenagens das marchas, os anéis sincronizadores atuam como "freios" para que todas as peças girem na mesma rotação, o que garante o engate rápido e seguro sem embreamento duplo na mudança para a marcha seguinte e sem aceleração intermediária ao reduzir para a marcha anterior, mesmo em situações severas. Os componentes que compõe a sincronização são anéis de sincronismo, pressionador, corpo de acoplamento, corpo de sincronização e luva de engate. Esses itens são de extrema importância no conjunto da transmissão, tanto em automóveis quanto em veículos pesados, e merecem inspeções e manutenções periódicas. O desgaste da sincronização de veículos pesados pode ocorrer em função de problemas no conjunto de embreagem, qualidade e nível do óleo da transmissão, condições de uso, mudanças de marchas erradas e excesso peso. "É difícil prever quando a manutenção deve ser realizada, afinal a durabilidade do equipamento depende da aplicação. O usuário deve, então, ficar atento aos sintomas que podem representar avarias nos anéis, são eles: dificuldade de engate, ruídos e escape de marchas", explica Fernando Zanin, supervisor de engenharia de aplicações da ZF. Essa caixa de transmissão é do tipo 16 S-1650, com 16 possibilidades de marchas sincronizadas e capacidade de 1.650 Nm de torque de entrada. É composta por uma caixa básica de 4 velocidades à frente, uma ré, um grupo redutor (planetário) para gerar 8 marchas e um grupo desmultiplicador, que permite o uso de mais 8 marchas, somando 16 ao todo. Esse modelo equipa modelos pesados das marcas Volvo, Mercedes-Benz, Iveco e outros de até 70 toneladas de carga.
Manutenção
Não abusar da capacidade de carga do veículo, completar o óleo e efetuar as trocas necessárias no tempo determinado pela montadora com o produto homologado são exigências para a manutenção da caixa de mudanças. "Geralmente a troca é realizada a cada 45 mil km quando utilizado em condições severas, 60 mil Km em condições mistas e 90 mil km em uso rodoviário", analisa Zanin. Ao motorista do caminhão cabe avisar o mecânico sobre os sintomas do veículo, pois nem sempre o defeito é na caixa, sendo que muitas vezes o dano está na embreagem, diferencial ou cardan. Quando o mecânico detecta que o problema é nos anéis, o equipamento apresenta desgaste e marcas nas peças, que geram dificuldade ao tentar engatar uma marcha. A má qualidade do óleo e a operação incorreta formam sulcos no corpo de acoplamento e dificultam o engate. Nesses casos, a ZF recomenda a utilização de peças originais, ferramentas adequadas para desmontagem e montagem, e equipamentos de segurança, como luvas e óculos. De acordo com Zanin, a inspeção dos componentes implica em lavar as peças com desengraxante (sem solvente) e remover resíduos de massa de vedação e impurezas nas superfícies de contato. Examine as engrenagens quanto às condições dos dentes e superfície de trabalho de rolamentos. Outro detalhe é a checagem dos rolamentos, que inclui os roletes e as pistas. Todos os retentores e juntas devem ser trocados.
- Dificuldade de engate, reserva de sincronismo zerado entre o anel e o corpo de acoplamento causam arredondamento dos dentes.
- Peça nova para substituição, com os dentes em perfeito estado.
- Os anéis não conseguem expulsar óleo de má qualidade, o que causa queima da peça.
- Na reposição é necessário inspecionar a originalidade do produto.
- O pitting (cárie nas engrenagens) se dá na face da tração da engrenagem e é causado por má qualidade do óleo, temperatura de trabalho, esforço e aplicação incorreta.
Esse problema gera ruídos e, como consequência, a quebra de dente ao trocar a marcha. O veículo continua rodando mas fazendo muito barulho. Nesse caso, verifique a tração e retração do conjunto.
Desmontagem
1) O primeiro procedimento para desmontar a caixa é colocá-la num cavalete. Drene o óleo, verificando se há partículas e impurezas. Lave a caixa externamente com água sem solvente. Analise todas as peças, veja se não há desgaste e corrosão nos dentes. 2) Na hora da desmontagem, fixe o dispositivo 9X56 000 864 no eixo intermediário para retirar o conjunto completo (eixos e garfos).
3) Comece desmontando os garfos e separe os eixos primários e secundários. Coloque o eixo na morsa e remova a porca com a ferramenta 9X56 000 867. Desmonte o conjunto de engrenagens da 4ª marcha e da 3ª . Em seguida vire o eixo e retire as marchas restantes.
Montagem
A seqüência de encaixe das engrenagens e outros componentes no eixo é a seguinte: 2ª, 1ª e ré, depois gire o eixo e instale as 3ª e 4ª marchas. Verifique se as peças estão lavadas e livres de impurezas.
1) O processo de montagem inicia com a colocação da gaiola de agulhas (rolamentos) da 2ª marcha. (Foto 1A). Depois, coloque a engrenagem e o corpo de acoplamento e o anel sincronizador. (Foto 1B)
2) Coloque o corpo de sincronização entre a 2ª e a 1ª marchas. O item é montado no eixo e luva trabalha sobre ele. Para isso, deve ser aquecido em até 180º para dilatar e montar por interferência. O técnico pode utilizar o aquecedor indutivo ou a chapeira.
3) Em seguida, encaixe a bucha de rolamento da 1ª marcha, previamente aquecida, e monte a luva.
4) Faça a montagem dos pressionadores (macaquinhos) que auxiliam no engate, jogando o anel contra o corpo como uma mola, da seguinte maneira: coloque o primeiro pressionadores com a luva montada, utilizando-o como um guia, para conseguir a posição exata. Levante a luva e posicione os outros dois macaquinhos e encaixe-a, com o auxílio do anel sincronizado, da primeira marcha e apenas então pressione o conjunto para encaixe total.
5) Encaixe o rolamento da 1ª marcha. Faça a lubrificação na gaiola para evitar riscos e desgastes prematuros. Agora, o corpo de acoplamento e a engrenagem da 1ª marcha.
6) Para posicionar a arruela dentada da ré, aqueça-a e utilize o dispositivo de fixação para o encaixe perfeito. O lado abaulado da peça fica voltado para cima. Monte a engrenagem da ré e o rolamento.
7) O próximo passo é acoplar a engrenagem solar. Aqueça a peça a 120oC e coloque-a sobre o eixo. Exerça pressão sobre a peça, até a temperatura atingir o grau ideal e encaixar, alinhando as estrias do eixo com a solar. Com o conjunto montado faça uma lubrificação.
8) Vire o eixo com a ajuda de um equipamento apropriado (guincho) para fazer a montagem das engrenagens restantes, das 3ª e 4ª marchas. Comece colocando a gaiola da 3ª engrenagem e repita a operação realizada para as 1ª e 2ª marchas. Em seguida, monte o rolamento da 4ª engrenagem. É importante girar a engrenagem da 4ª marcha enquanto monta o rolamento para evitar ranhuras dos roletes. Lubrifique e coloque a porca de travamento. Utilize o dispositivo 9X56 000 867. O torque da porca é de 50 kgf.
Instalação do conjunto
1) Posicione o anel sincronizador e o corpo de acoplamento do Split ou GV (grupo desmultiplicador de velocidade) no eixo piloto. Coloque o rolamento e a engrenagem constante, lubrifique a pista de rolamento do piloto, que já foi aquecida para ser encaixada. Monte a luva com os pressionadores no eixo piloto. Em seguida, o corpo de acoplamento da engrenagem da 4ª marcha e o anel, que é o calço das folgas entre o eixo piloto e o eixo principal.
2) O segredo do fechamento da caixa está na medição da folga. Com o dispositivo 9X95 000 014 encaixe no rolamento traseiro do eixo principal.
3) A regulagem do calço da folga de sincronização deve ser entre 0,6mm e 0,9mm na carcaça 2. Para medir, coloque uma nova junta e anote a distância entre a face da carcaça e o rebaixo do corpo de acoplamento. Depois vire a carcaça 1 e encaixe o eixo piloto, agora meça a folga. Coloque duas travas de rolamento da caixa 1 para que o peso do eixo piloto não empurre o componente para fora.
4) Para unir o conjunto do eixo principal e o piloto comece retirando o eixo principal da caixa, coloque-o na morsa para montar o conjunto do eixo intermediário. Agora utilize m guincho para posicionar o intermediário. Como medida de segurança, sempre que for movimentar o conjunto, amarre uma corda em volta, para que os eixos não caiam.
5) Monte os garfos, primeiramente o das 3ª e 4ª marchas, em seguida coloque o componente que une a 1ª e a 2ª marchas, e por último, fixe o garfo da ré. Inspecione se as pastilhas deslizantes do garfo estão em boas condições e bem posicionadas.
6) Com o equipamento apropriado, encaixe os eixos na carcaça (Foto 6A). Depois, coloque o guia novamente no eixo principal para encaixe perfeito do rolamento na carcaça 2. Preste atenção no pino de bloqueio. Trave-o para encaixar a peça. Feche a caixa com o torque de 4,9kgf (Foto 6B).
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OLEO LUBRIFICANTE PARA CAMBIO
O artigo abaixo, refere-se às caixas de cambio Eaton.
Manutenção preventiva e lubrificação
fonte: o mecanico
Para manter um câmbio funcionando, três coisas são primordiais: o cuidado na mudança de marchas por parte do usuário no dia a dia; a boa condição da embreagem e a lubrificação correta.
Especialmente, a lubrificação correta é a chave da longevidade do câmbio. A sugestão da Eaton é que o óleo da caixa de velocidades seja trocado após os primeiros 50 mil km rodados e, depois, a cada 100 mil km, isso no uso em estrada. Para os casos de uso severo, a troca sempre deve ocorrer a cada 50 mil km. Mas a própria Eaton lembra que a recomendação do manual do veículo prevalece sobre esses números, bem como, o tipo de lubrificante recomendado, que deve ser estritamente respeitado.
A inspeção do nível de óleo deve ser feita após a limpeza da superfície ao redor do bujão de enchimento e, se necessário, adicione óleo suficiente para manter o nível correto. No entanto, jamais misture óleo de diferentes tipos e marcas no câmbio, já que há risco de incompatibilidade entre os lubrificantes.
Na hora da troca, é fundamental drenar a caixa de mudanças enquanto o óleo estiver quente. O volume de óleo a ser adicionado varia de 2,7 a 3,31 litros. O volume varia de acordo com a inclinação do veículo em relação ao solo e em função da inclinação do motor em relação ao chassi.
Para completar o nível, a Eaton orienta o mecânico a posicionar o veículo em uma superfície horizontal. A transmissão deve ser preenchida com o lubrificante até que comece a vazar pelo bujão de enchimento.
Para completar o nível, a Eaton orienta o mecânico a posicionar o veículo em uma superfície horizontal. A transmissão deve ser preenchida com o lubrificante até que comece a vazar pelo bujão de enchimento.
A fabricante do câmbio lembra o mecânico que a troca periódica de óleo da caixa de mudanças elimina possíveis falhas de rolamentos, desgastes de anéis e engripamentos, uma vez que as partículas de metal produzidas pelo desgaste do uso circulam no óleo da caixa e são prejudiciais para estes componentes. Além disso, o óleo se altera quimicamente devido aos repetidos ciclos de aquecimento e resfriamento que ocorrem na caixa de mudanças em serviço, e gradualmente pode perder suas propriedades.
Faça contato comigo em caso de dúvidas. 19 3782-1212
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